sábado, 30 de março de 2013

Páscoa, Cristo em nós.


Qual o verdadeiro significado da páscoa no século XXI?

Estamos no século XXI e a tecnologia tomou conta da humanidade. Tudo é instantâneo. Computadores, eletrônicos, livros, revistas. A nova geração de crianças (y) já nasce com todos os meios de comunicação em mãos. Conforme os anos passam, nos tornamos seres humanos fast food. Tudo é rápido demais e dominado pela rotina. Ir à igreja faz parte do seu itinerário, a bíblia já não fala mais com você e ser evangélico é algo normal.
E como anda a páscoa em seu coração? Você sabe o verdadeiro significado destes dias, do sacrifício de Jesus Cristo?
A páscoa é uma das datas mais importantes do cristianismo. Atualmente, tornou-se uma data tão comercial que poucos conhecem ou lembram seu verdadeiro significado. Foram os colonos alemães que trouxeram a simbologia do coelho para o continente americano, associando-a a esta festa que simboliza a vida e a fertilidade. Do mesmo modo, os ovos também representavam o início da vida e, por isso, tornou-se outra referência da Páscoa. Na páscoa, as indústrias reforçam suas propagandas marqueteiras para rechear o consumidor, sim você, a comprar, comprar e comprar. Nós, cristão, sabemos que o mundo impôs está ideologia totalmente contrária do que realmente significa. Vamos para algumas explicações.
De acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4).
Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êxodo 12.12).

A primeira Páscoa

Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4).  Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.
Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29).
De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que durariam quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.
A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo às instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êxodo 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.
Libertação
Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7).
A páscoa do antigo testamento serve de figura para lembrar-nos que Jesus fez por nós na Cruz do Calvário. Ela já era uma representação da vinda de Cristo e do seu sacrifício para livrar-nos do pecado do mundo.


Conclusão
O verdadeiro sentido da páscoa está na cruz. Jesus Cristo, o filho de Deus morreu para nos livrar do pecado do mundo. Sofreu e foi humilhado por você, por mim e por todas as gerações que há de vir até Sua grande volta. Depois da Santa Ceia, Jesus Cristo voluntariamente e obedientemente permitiu que fosse brutalmente sacrificado na cruz de madeira. O grande Homem ressuscitou ao terceiro dia e cumpriu sua missão na terra.

E você, qual missão está cumprindo no mundo? Você realmente celebra a páscoa com o coração quebrantado de amor e agradecimento pelo sacrifício de Cristo?

Vamos nos conscientizar que há dois mil anos atrás Jesus, como um cordeiro foi levado ao matadouro. E você, consegue renunciar esses três dias para fazer qualquer sacrifício ao nosso Deus? Pode ser mais oração, mais jejum, mais amor, mais solidariedade. Renuncie seu EU nesses três dias. Viva a palavra de Deus, siga os caminhos do nosso Senhor!

Feliz páscoa para você e toda sua família! 
Paz e Vida

Nenhum comentário:

Postar um comentário