quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Comunhão na Lua

Em 1969, o homem fez mais do que pisar pela primeira vez no solo do satélite natural da Terra


Com norte-americanos e admiradores de vários outros países ainda lamentando a morte do primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, em 25 de agosto, aos 82 anos, uma história que ficou por muito tempo desconhecida do grande público voltou a ser assunto.
Em 20 de julho de 1969, o mundo assistia, boquiaberto, ao sucesso da missão Apollo 11, da NASA, que levou os primeiros seres humanos ao solo do satélite natural da Terra: o recém-falecido Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin (Michael Collins, o terceiro membro da Apollo, não pisou na Lua, pois ficou no módulo de comando, na órbita lunar). Todos os telespectadores que acompanhavam o evento ao vivo puderam ouvir Armstrong, com sua voz entrecortada pelo rádio, dizer a histórica frase “É um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade”, antes de descer do último degrau da nave e pisar pela primeira vez na tão cobiçada superfície arenosa e branca.
Buzz Aldrin, em seu Twitter, escreveu, no dia 25: “Estou, com outros milhões de pessoas, em luto pela partida de Neil – um verdadeiro herói norte-americano e o melhor piloto que já conheci.”

Embora Armstrong tenha realizado um feito sem precedentes em toda a história humana, nunca foi de chamar a atenção por causa disso em toda a sua vida. Após viajar por vários países quando voltou à Terra, retirou-se para o interior de seu país, tornou-se professor universitário e dedicou-se à  família. Sempre discreto, normalmente era avesso a aparições públicas, com pouquíssimas exceções. Em uma de suas raras entrevistas, lamentou nunca ter sonhado com sua caminhada pela Lua (na foto acima, da esquerda para a direita, Armstrong, Collins e Aldrin).
Com sua morte, o parceiro Aldrin relembrou um curioso acontecimento da histórica missão espacial.
Ceia espacial
Buzz, cristão, levou a bordo um recipiente contendo pão e vinho, consagrados pelo pastor de sua igreja. Assim que o módulo alunissou, ele pediu uma pausa a Armstrong, Collins e à equipe da NASA na Terra para dar graças pelo acontecimento.
Leu, então, um trecho bíblico:
“Eu sou a videira e vós os ramos; o que permanece em Mim e Eu nele, este dá muito fruto; porque separados de Mim nada podeis fazer.”
João 15:5
Comeu do pão, e tomou do vinho.
Em um momento em que a ciência podia servir como pretexto para o ser humano se sentir autossuficiente, alguém se lembrou da humilde condição de dependente de Deus e da importância de estar com Ele.

Aldrin (em foto recente, acima, em cena do filme “Transformers – O Lado Oculto da Lua”) queria que a ceia lunar fosse transmitida ao vivo pela tevê, mas a NASA não permitiu. Não por má vontade: a agência estava respondendo a um processo na justiça, movido pela ativista ateia Madalyn Murray O’Hair, por causa de uma leitura de um trecho de Gênesis feita ao vivo em dezembro de 1968, quando a Apollo 8 circundou a órbita lunar. O’Hair foi a mesma que em 1963 entrou com uma ação para banir das escolas dos Estados Unidos as orações em sala de aula – e conseguiu.
O público só veio a saber vários anos depois que um cristão realizou uma ceia de comunhão fora do planeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário