terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Arqueologia comprova passagens da vida do Senhor Jesus


Aqueles que duvidam dos feitos e milagres do Senhor Jesus relatados na Bíblia Sagrada não podem questionar sua existência histórica. Escavações em Israel e a redescoberta de vários documentos revelam passagens sobre a vida do Messias aqui na Terra.
De acordo com o arqueólogo e escritor Rodrigo P. Silva, de todos os ramos científicos, a arqueologia bíblica é a melhor forma de atestar de forma confiável as histórias contidas nos quatros evangelhos – que relatam a vida do Mestre desde o seu nascimento até a sua morte e ressurreição.
“As respostas começaram a surgir com as escavações na Palestina (hoje Israel), e também documentos que confirmaram a existência histórica de um homem chamado Jesus de Nazaré”, afirma Silva em seu livro “Escavando a Verdade”.
O arqueólogo cita textos do historiador Flávio Josefo (cerca de 37-100 depois bde Cristo - d.C), um judeu que se aliou aos romanos e autor de um clássico que trata da trajetória do povo hebreu desde os primórdios até o primeiro século d.C.
O historiador menciona nominalmente o Senhor Jesus em alguns trechos de sua obra, numa designação muito clara do ministério do Messias Salvador.
“Por esse tempo, surgiu Jesus, homem sábio (se é que na realidade se pode chamar homem). Pois ele era obrador de feitos extraordinários e mestre dos homens que aceitam alegremente a verdade, que arrastou após si muitos judeus e gregos. Ele era considerado o Messias”, escreve Josefo.
Em outro trecho, ele prossegue destacando fatos que coincidem com o que está escrito no Novo Testamento. “Embora Pilatos, por acusações dos nossos chefes o condenasse à cruz, aqueles que o tinham amado desde o princípio não cessariam de proclamar que passado o terceiro dia apareceu-lhes novamente vivo; os profetas de Deus tinham o respeito dele. Ademais, até o presente, a estirpe dos cristãos, assim chamada por referência a ele, não cessou de existir”, ressalta.
O arqueólogo destaca o fato de Josefo admitir os feitos extraordinários de Cristo, numa evidência testemunhal dos milagres, mesmo não sendo ele um seguidor do Nazareno.
Achados arqueológicos mencionados na Bíblia
Em termos arqueológicos, Silva afirma que é possível mencionar alguns achados relacionados diretamente com o contexto histórico da vida do Senhor Jesus.
Um desses achados é o ossuário de Caifás, encontrado por arqueólogos de uma universidade hebraica. A caixa onde estava o material continha uma inscrição em aramaico que dizia: “José filho de Caifás”.
“Esse era exatamente o nome do sumo sacerdote que prendeu Jesus. A Bíblia limita-se a chamá-lo de Caifás, mas o restante de seu nome está bem documentado nos escritos de Josefo, que assim se refere à sua pessoa”, afirma o escritor.
A estrutura de um barco antigo encontrado no mar da Galileia também ajuda a comprovar fatos questionados por muitos céticos sobre a existência do Senhor Jesus.
“Alguns minimalistas chegavam a duvidar da realidade de alguns episódios em que Cristo era visto no barco com seus discípulos. Afinal, supunham ser inconcebível que houvesse naquele tempo algum tipo de barco pesqueiro que comportasse 13 pessoas de uma só vez (Jesus e os 12 apóstolos)”, explica Silva.
Em 1961, arqueólogos italianos que escavavam um teatro romano localizaram uma placa de pedra que continha uma inscrição em latim com os seguintes dizeres: “Pôncio Pilatos, Prefeito da Judeia”.
“Ao que tudo indica, Pilatos havia mandado construir em Cesareia um Tiberium, isto é, uma estrutura em homenagem ao imperador e, portanto, colocou ali o seu nome como executor da obra. Mais um personagem bíblico que tem sua existência confirmada na história”, ressalta o arqueológo.

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