domingo, 8 de janeiro de 2012

Quem quer cruz?

O fundamento de nossa fé é a cruz não é uma cidade como Meca ou Roma, é um instrumento usado para morte.
Tirar a cruz do evangelho é tirar as cores secundarias de um arco-íris, continua arco-íris, porém sem vida. Como definiu Bonhoeffer um missionário que foi morto nos campos de concentrações “ graça barata é como graça sem cruz”.
Infelizmente hoje são muitos os atalhos oferecidos em denominações para nos facilitar a caminhada, querem fazer o que Jesus não fez,  amenizar nossa real responsabilidade mas a “verdadeira teologia e o reconhecimento de Deus estão no Cristo crucificado” M. Lutero.
O verdadeiro discípulo carrega sua cruz, com uma diferença, no final da via dolorosa o discípulo não morre na cruz porque Jesus já morreu nela por ele.
Jesus não morreu na cruz para nos livrar do instrumento de morte mas para algo maior, como falou Jonh Piper “Cristo morreu para nos salvar do inferno, não para salvar-nos da cruz.”
A cruz permanece, é a morte do nosso eu, é o “negar-se” que Jesus falou, é o fardo que carregamos preocupados com tantos outros que ainda dormem em escuridão é como escreveu Max Lucado “carregar a cruz de Cristo, portanto, é tomar a aflição de Cristo pelas pessoas do mundo”.
Quem via um individuo carregando uma cruz naquela época tinha certeza de uma coisa, iria morrer, a cruz continua sendo um indicador de morte, mas morte de nosso eu.
Bem, não somos obrigados a carregá-la como foi Simão de Cirene, ela é uma condição de quem quer seguir a Cristo, é para aquele que quiser ir após Ele, e para aqueles que quer viver o verdadeiro sentido da caminhada cristã.
 por Alan César Corrêa

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