sexta-feira, 16 de outubro de 2009

ATENÇÃO SENHORES PAIS!!!
A TRISTE HISTÓRIA DE RAFARILLO

O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora. Nessa luta, renuncia ao presente. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenchem sua declaração de bens para o imposto de renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sítios, casas de praia, automóvel do ano, tudo isso custou dias, semanas , meses de lutas. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixar sua família desamparada. Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que efetivamente conta, está em outra página do formulário do imposto de renda: naquelas modestas linhas, quase escondidas, onde se lê declaração de dependentes. São filhos que colocou no mundo, a quem deva dedicar o melhor do seu tempo. Os filhos só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os filhos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias; não teve tempo para assistir à coroação de sua filha como Rainha da Primavera. Um executivo não deve desviar sua atênção para essas bobagens. São coisas para desocupados. Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues”, o pai para um lado; a mãe para outro, e a família desintegrada, sem amor, sem diálogo, sem convivência. Depois de uma dramática experiência pessoal vivida, a mensagem que tenho para dar é:”não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos”. Dos 18 anos de casado, passei 15 absorvido por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário: construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa: viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugada no estúdio da televisão... Uma vida sempre agitada, tormentosa e apaixonante, na dedicação à profissão, que foi na verdade, mais importante que a minha família. Agora, estou aqui com o resultado de tanto esforço: construí o futuro, penosamente, e não sei o que fazer com ele, depois da perda de José Carlos e Mariana. Do que vale tudo que juntei, se esses filhos não estão mais aqui, para aprovitar isso com a gente? Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restasse nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossa vida, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo. Se o dinheiro não foi capaz de comprar a cura de meu filho amado que se drogou e morreu; não foi capaz de evitar a fuga da minha filhinha, que saiu de casa e prostituiu-se, e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele? Eu trocaria, explodindo de felicidade, todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de José Carlos e Mariana. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1986, ano base 1985. José Carlos morreu aos 14 anos e Mariana fugiu um mês antes de completar 15.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DISTRIBUIR FOLHETOS

Um cristão egípcio, que ficou preso ilegalmente durante quatro dias no Cairo por entregar folhetos cristãos, foi solto.
Abdel Kamel, 61, foi preso no dia 23 de setembro no centro do Cairo por distribuir cópias de panfletos cristãos. Quando o prenderam, a polícia disse para Abdel que era “ilegal” oferecer informações religiosas em vias públicas. Quando Abdel reagiu, dizendo que os muçulmanos normalmente entregam literatura islâmica, mas a polícia disse que era “mais ilegal” para os cristãos. Abdel não estava com seu documento de identidade.
Nabil Ghobreyal, um advogado que trabalhou para ganhar o caso de Abdel, disse que não nenhuma lei no Egito que proíba a distribuição de material religioso.
A polícia prendeu Abdel, o colocou na viatura e confiscou os panfletos. Então, as autoridades o levaram para a delegacia para interrogatório. Enquanto estava sob custódia, Abdel conta que continuou algemado durante horas, foi jogado no chão, cuspido e ameaçado violentamente.
Abdel disse que não foi torturado, mas quando pedimos para que ele dissesse como foi tratado, ele chorou copiosamente.
“Eu amo meu povo. Eu amo o Egito, e sinto que meu ministério é direcionado para as pessoas e o país que eu amo”, disse Abdel.
As autoridades mantiveram Abdel preso durante quatro dias, sem permitir que ele visse sua família ou advogado. Ele disse que os oficiais entregaram alimentos, remédios e algumas mensagens por escrito.
Depois de um certo período, Abdel foi transferido para a prisão de Al Minya, onde foi interrogado novamente. A polícia deixou claro que não queria liberar Abdel, mas o fizeram porque estavam preocupados com a repercussão do fato na mídia.
Fonte : compass direct

A música gospel poderá ser reconhecida como manifestação cultural



A música gospel poderá ser reconhecida como manifestação cultural, bem como os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas. Foi o que decidiu na terça-feira (6) a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) ao aprovar parecer do senador Gim Argello (PTB-DF) a projeto de autoria do deputado Rodovalho (PP-DF).O objetivo do projeto (PLC 27/09) é fazer com que a música gospel receba também os benefícios previstos na legislação federal de incentivo à cultura (Lei 8. 313/91) conhecida como Lei Roaunet. Um dos principais pontos é possibilitar que pessoas físicas e jurídicas apliquem parte do imposto de renda devido em ações culturais.O projeto segue agora para votação, em decisão terminativa, da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

domingo, 11 de outubro de 2009

A VERDADEIRA HISTORIA DO POEMA PEGADAS NA AREIA
Quase todo mundo – literalmente – já leu, ao menos uma vez, o poema Pegadas na areia. Em versos singelos, ele é uma mensagem que tem confortado e inspirado milhões de pessoas há exatos 40 anos.Conheça a história do poema… O relato é simples. Uma pessoa observa a trajetória de sua vida na forma de pegadas deixadas na areia. Ao lado das suas, há outro par de pegadas deixadas por Jesus Cristo, numa metáfora de que o Senhor sempre caminha ao lado daqueles que nele confiam. Em dado momento, contudo, o peregrino percebe que há apenas um par de pegadas marcadas no solo – justamente nos momentos mais difíceis de sua vida. Então, indaga ao Mestre porque o deixara sozinho nas horas de aflição. Jesus, então, responde ao seu interlocutor que só havia um rastro porque ele estava carregando-o nos próprios braços.Um dos poemas mais conhecidos de todos os tempos, Pegadas na areia é particularmente querido pelos evangélicos, que encontram ali uma síntese do Evangelho. Ele já foi reproduzido de todas as formas, em quadros, cartões, marcadores de livros, bibelôs, camisetas e uma infinidade de produtos. Inúmeras residências, escolas, escritórios e hospitais ostentam, numa parede, flâmulas com o texto impresso. Normalmente considerado anônimo, o que poucos sabem é que o autor, ou melhor, autora de Pegadas na areia tem nome e sobrenome. Trata-se da canadense Margaret Fishback Powers (foto início do post), que, além de ser uma crente convicta, mantém um ministério internacional voltado à evangelização de crianças. Ela esteve no Brasil em julho, participando de eventos de lançamento do livro que conta a história do poema (ver seção Multimídia – Literatura nesta edição), e recebeu a reportagem de ECLÉSIA durante sua passagem por São Paulo.“Muita gente pensa que Pegadas na areia é fruto apenas de minha criatividade. Porém, para mim, ele foi uma experiência bem real, composto em um momento de grandes expectativas e poucas certezas em minha vida”, diz a autora. Sua proximidade com a fé e as letras vêm de longe. Desde a adolescência, quando era missionária batista e dava aulas para crianças em Quebec, em seu país, ela demonstrava talento especial para escrever. A história do poema começou quando Margaret foi para um retiro de jovens da igreja, auxiliando o então namorado Paul, um dos responsáveis pelo evento. “Era o dia de Ação de Graças de 1964 e, ao chegarmos, fui dar uma volta na praia com ele”, recorda. O compromisso era recente – estavam juntos havia apenas seis semanas – e Paul acabara de pedi-la em casamento. Entretanto, o jovem casal tinha poucas esperanças de futuro. “Éramos muito diferentes um do outro. Paul tinha um passado marcado por violência e drogas. Não tínhamos perspectivas profissionais ou financeiras pela frente e nem mesmo se nossas famílias e a igreja iriam nos apoiar”, conta Margaret.De volta do passeio, os dois notaram que as ondas apagaram algumas pegadas, deixando apenas um par visível. “Talvez isso seja um prenúncio de que nossos sonhos serão levados água abaixo”, sugeriu ela. “Não!”, protestou Paul, para, então, tomá-la em seus braços e concluir: “Teremos turbulências, mas seremos um só na caminhada. E o Senhor nos tomará assim, em seus braços, se confiarmos e tivermos fé nele”. Aquelas palavras românticas ficaram marcadas no íntimo da jovem. Naquela noite, ela não conseguiu dormir e orou bastante. No dia seguinte, apresentou ao namorado não apenas sua certeza em Deus do casamento e futuro dos dois, mas o poema que, anos depois, tanto sucesso faria, ainda com o título Eu tive um sonho.
Álbum de casamento – Paul fez questão de declamá-lo a todos no encerramento do retiro. Margaret não podia mesmo ter a menor noção da proporção que tomariam os versos simples que acabara de escrever. “Algumas pessoas pediram cópias naquele mesmo dia”, lembra Margaret. “Mais tarde, durante uma mudança, perdi o original.” Anos depois, já casada, ela reencontraria sua obra de forma completamente inesperada. Seu marido sofreu um acidente e recuperava-se no hospital. “Eu estava na UTI, e uma enfermeira, querendo me consolar, segurou minha mão e começou a recitar o poema”, conta Paul Powers, hoje um respeitado pastor batista em Vancouver, no Canadá. E as surpresas não pararam. Tempos depois, qual não foi o susto de Margaret ao se deparar na rua com um imenso outdoor que estampava os versos? “Voltei correndo para casa, toda eufórica”, lembra.A partir dali, a luta foi para provar que o poema, já então conhecido como Pegadas na areia, não era anônimo. “Tínhamos mais de 200 testemunhas que o ouviram e receberam uma copia naquele retiro. Além disso, ainda o havia escrito na abertura de nosso álbum de casamento, em 1965”, explica Margaret. Tendo sua autoria reconhecida, ela tornou-se uma celebridade. Margaret não arrisca dizer como Pegadas se espalhou pelo mundo, nem em quantos lugares já chegou. Mas certamente são muitos. Apenas o livro que conta sua história, e que agora chega ao Brasil já foi publicado em outros 20 países. “É o agir de Deus”, simplifica a autora, uma simpática senhora que prefere não revelar a idade. Ela já escreveu dez livros e compôs outros 16 mil poemas, a maioria com temática cristã. Alguns também são bastante conhecidos pelo público brasileiro, como Carta de um amigo, que muitas igrejas evangélicas utilizam como material evangelístico.O talento literário da poetisa também é instrumento de ação social. O casal criou e dirige a Little people Ministry Association, ministério interdenominacional que promove assistência a crianças de todo o mundo. “Agora estamos treinando jovens que trabalharão na evangelização infantil em países como Tailândia, Costa Rica, Japão e no Caribe”, diz Paul Powers. Uma boa parte dos recursos do ministério vem dos direitos autorais da obra de Margaret. Além disso, seus textos são alguns dos principais recursos didáticos do Little people, usados nas aulas para crianças em milhares de escolas, hospitais e orfanatos.Naturalmente, a autora tem recebido, ao longo desses anos, inúmeros relatos de gente que associa Pegadas na areia a alguma situação de suas vidas. Geralmente, são pessoas que encontraram no poema alento em situações de dor, doença ou morte. Um dos casos que mais a emocionou foi o de um soldado americano na primeira Guerra do Golfo, entre 1990 e 1991. “Li num jornal que um fuzileiro sobreviveu inexplicavelmente ao atravessar um campo minado”. O curioso é que o recruta passou pelo terreno sem saber dos artefatos enterrados, que só foram descobertos pelos rastreadores depois. Algumas minas estavam exatamente ao lado de suas pegadas. “Muita gente disse que foi pura sorte, mas o rapaz fez questão de mencionar o poema e dizer que foi Cristo que o carregou nos braços ali”, comenta Margaret.
Palavras que inspiram e consolam
Uma noite eu tive um sonho.Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu, passavam-se cenas de minha vida.Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era meu e o outro, do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho de minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei, então, ao Senhor: “Senhor, tu me disseste que, uma vez que eu resolvera te seguir, tu andarias sempre comigo em todo o caminho, mas notei que, durante as maiores tribulações de meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas em que mais necessitava de ti, tu me deixaste”.
O Senhor me respondeu:“Meu precioso filho. Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que eu, nos braços, te carreguei”. Fonte Site:http://inforgospel.wordpress.com/
OUÇA PEGADAS NA AREIA -
com Ev. Sidimar Silva e Adriano Farias

Stallone testemunha sobre sua
Conversão
Sylvester Stallone, famoso pelos filmes “Rocky” e “Rambo”, voltou a suas raízes cristãs, numa experiência de conversão que ele diz que o libertou das pressões do mundo. “Quanto mais vou à igreja, mais me entrego a Jesus. E quanto mais me entrego ao processo de crer em Jesus e escutar Sua Palavra e deixá-Lo me guiar no que faço, mais sinto como se as pressões sumissem de cimade mim”, disse Stallone, de acordo com o boletim CitizenLink de Focus on the Family, No filme de Stallone, Rocky Balboa, o último na série de filmes “Rocky”, ele reflete sobre seguir a Cristo e não sobre enfrentar batalhas sozinho. “É como se [Rocky] estivesse sendo escolhido, como se Jesus estivesse sobre ele, e como se ele fosse o cara que viveria sempre o exemplo de Cristo”, Stallone disse numa conferência com pastores e líderes religiosos no ano passado. “[Rocky agora] é muito, muito perdoador. Não há amargura nele. Ele sempre vira a outra face. É como se sua vida inteira fosse sobre servir”. “Fui criado num lar cristão e aprendi a fé cristã e fui até onde consegui”, disse Stallone. “Até que um dia, sabe, entrei no tão chamado mundo real e conheci a tentação. Praticamente me desviei do caminho e fiz uma porção de escolhas erradas”. Stallone disse que ele quer comunicar para as audiências a importância de frequentar a igreja e receber apoio no compromisso de viver a fé cristã. “Precisamos ter a experiência e a orientação de outra pessoa”, disse ele. “Não podemos treinar a nós mesmos. Sinto do mesmo jeito acerca do Cristianismo e acerca do que a igreja é: A igreja é a academia de ginástica da alma”.
A história de um Rocky que sente culpa espiritual e lê a Bíblia antes de cada luta foi escrita pela própria experiência de vida do ator, disse Stallone.
“A maior parte dos meus filmes anteriores era cheia de sangue”, eledeclarou para o jornal San Francisco Chronicle. “Eles eram os resultados criativos de minha juventude, quando meu casamento não estava indobem e me sentia seduzido pelas tentações de Hollywood”.
“Precisei realmente passar por meus testes e tribulações”, ele disse, “antes que eu pudesse ser homem o suficiente para saber escrever o tipo de história que ‘Rocky Balboa’ é”. Stallone desenvolveu um kit de recursos grátis para líderes, em associação com Motive Entertainment, para ajudar os pastores e líderes de igreja a utilizar a mensagem cristã do filme. O kit inclui um guia de líderes (grátis por download) que lida com as questões de coragem, integridade, fé, vitória e propósito, relatou o jornal Christian Examiner. O guia tem várias abordagens feitas para suprir as várias necessidades dos pastores, líderes de jovem, líderes de ministérios de leigos e pais.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

EVANGELIZANDO ATRAVÉS DO RÁDIO

Estávamos no Rio de Janeiro em uma caravana com a igreja Em Obra de Libertação, indo da Barra da Tijuca para Gardênia Azul, Jacarépagua. Da janela do ônibus fiquei observando os bairros e as inúmeras casas, às vezes separadas apenas por pequenos becos. Meu Deus , quantas casas! E se fosse para evangelizarmos uma por uma, quanto tempo gastaríamos? Foi aí que passamos pelas instalações da rádio Melodia, e veio à minha mente...”que meio de comunicação fantástico, podemos evangelizar se não todas milhares de casas ao mesmo tempo! Isso e glorioso! Um meio excelente para evangelizarmos. Aqui em Muriaé já a alguns anos, contamos com a FM 102,3, a Rádio do Povo de Deus, fazendo uma obra de evangelização maravilhosa. durante estes anos, tive o privilegio de apresentar alguns programas nela, entre eles: “Alguem ajudando alguém” do ev. Ailton Lopes; “Cristo e a Solução”; “Conquistadores para Cristo” e o “Mensagens de Última Hora”. Hoje a Rádio conta com um seleto grupo de comunicadores e auxiliares: irmão Daniel, Carlos Alberto, Pr. Carlos Santos, Sônia Reis, Róbson, Giovanne e excelentes programas independentes, tudo sob a coordenação do locutor e irmão em Cristo Fernando Flávio. Que Deus continue abençoando a todos voces. Quero aproveitar a oportunidade e te fazer uma pergunta: voce sabe como começou o hábito de ouvir músicas no rádio? Leia e fique por dentro.

O hábito de ouvir música no rádio

O hábito de ouvir música no rádio surgiu por acaso, de um golpe de marketing. Fabricantes de rádios para as tropas americanas na Primeira Guerra Mundial, a Westinghouse ficou com milhares de aparelhos encalhados quando o conflito terminou. Para promover o produto, a fábrica começou a transmitir música por alto- falantes, no dia 2 de novembro de 1920. Nem precisa dizer que foi um sucesso. Para se ter uma ideia, em 1921 os Estados Unidos tinham apenas quatro emissoras, mas, no final de 1922, já existiam 382. A “Era do rádio” havia começado. A primeira transmissão brasileira foi em 7 de setembro de 1922, com o discursdo do presidente Epitácio Pessoa no centenário da Independencia, no Rio. Mas a fama veio com a inauguração da Rádio Nacional, em 1936. As decadas de 40 e 50 foram de ouro para a emissora, com os programas de auditório, os jogos da Copa do Mundo de futebol e os reinados de Emilinha Borba e Marlene. Em 1941, surgiram as radionovelas. “Em busca da felicidade” foi a primeira delas.